sexta-feira, 29 de março de 2024

2024 Mitsubishi L200 Triton Savana 2.4 AT6; seu desejo é uma ordem

Versão especial da picape japonesa é raríssima opção voltada ao off-road extremo. Testamos por 400km para conhecer suas qualidades e defeitos.

Texto e fotos por Yuri Ravitz
Modelo cedido por HPE Automotores

A cor Amarelo Rally, tradicional da versão Savana, só está disponível sob encomenda.

Quais são os ingredientes de um verdadeiro veículo off-road? Não basta ser mais alto ou ter um sistema competente de tração nas quatro rodas; é preciso ir além desses elementos, especialmente quando seu objetivo é encarar os piores obstáculos possíveis. Também é necessário abrir mão de certos aspectos em favor da versatilidade e da robustez, pois as condições mais severas da natureza não terão dó de você ou do seu companheiro de aventuras.

Trocando em miúdos, carros verdadeiramente prontos a se aventurar fora do asfalto são raros de se ver, especialmente no mercado brasileiro. Assim como os esportivos, os trilheiros são produtos de nicho que trazem características especificamente pensadas para esse fim e nossa avaliação da vez é com um dos representantes mais conhecidos e queridos dessa casta: ninguém menos do que o Mitsubishi L200 Triton 2024 na versão especial Savana.

Lançada em abril do ano passado, a nova Savana trouxe todos os elementos consagrados das gerações anteriores, contudo, recebeu tecnologias e até alguns "mimos" para se tornar um utilitário mais moderno e confortável sem abrir mão de sua reconhecida valentia para superar qualquer coisa. Tabelada atualmente em R$299.990, ela marca a estreia da Mitsubishi no Volta Rápida e rodou 400km em nossas mãos para mostrar suas virtudes e, é claro, seus defeitos.

Amarelo vibrante faz contraste com os muitos detalhes em cinza e preto. Fora ele, há mais três opções de cores para a carroceria, todas sem custo.

Meu Eu mais radical

O novo L200 Triton Savana segue a mesma receita de seus antepassados; por fora, os para-lamas trazem arcos levemente alargados em cinza fosco tal qual o para-choque traseiro, tudo pensado para proteger a parte pintada da carroceria. Já o para-choque frontal é de impulsão e traz, em sua parte inferior, um acabamento que a Mitsubishi chama de "x-liner" - trata-se de um revestimento impermeável de superfície rugosa, bastante áspero e rígido, pensado para resistir a riscos e outros tipos de danos que podem ser causados por galhos ou pedras. Ele também está presente no bagageiro de teto (funcional e com capacidade de até 50kg de carga), no protetor de caçamba e nos chamados rocksliders nas laterais que parecem estribos, mas são reforços que protegem a carroceria de impactos.

O snorkel montado no para-lama dianteiro direito é funcional e aumenta a capacidade de imersão em nada menos do que 100mm (10cm), de 600mm das versões normais para 700mm. Já as rodas de 17 polegadas e seis furos são de aço, calçadas em pneus Goodyear Wrangler Duratrac feitos para off-road severo; as medidas são LT265/70 R17, sendo que o LT (de Light Truck, caminhão leve) designa pneus reforçados, feitos para suportar altas cargas e terrenos difíceis - cada um deles sozinho comporta quase 1,5 tonelada. Essas mudanças também resultaram em ângulos de entrada e saída ligeiramente melhores em relação aos L200 Triton convencionais, bem como o ângulo de rampa e o vão livre do solo que foi de 200mm para 233mm.

Paralelo a tudo isso, o L200 Triton Savana 2024 recebeu alguns "mimos" que as gerações anteriores jamais conheceram. Pela primeira vez, a versão off-road traz faróis por LEDs em vez das tradicionais lâmpadas halógenas amarelas, além de ar condicionado digital de duas zonas com recirculador para os ocupantes traseiros, banco do condutor com ajustes elétricos, comandos no volante, entre outros. Em relação a versão HPE-S, a Savana deixa assistências semiautônomas de fora, além de recursos como retrovisor interno fotocrômico, sensores dianteiros de estacionamento, lavadores de faróis, entre outros.

DI-D significa Direct Injection for Denso, designando os motores da Mitsubishi com injeção direta Common Rail.

Espécie ameaçada

Apesar das muitas mudanças do L200 Triton Savana sobre as demais versões, não há novidades debaixo do capô. A picape aventureira traz o conhecido 2.4 turbodiesel de quatro cilindros em linha e 16 válvulas de sempre, dotado de injeção direta de combustível, capaz de gerar até 190cv e 43,9kgfm. Ele é controlado por uma caixa automática de seis marchas que permite trocas manuais na alavanca ou nos paddle-shifters atrás do volante e, além disso, conta com sistema de tração seletiva Super Select II com quatro modos de operação: 2H (apenas traseira, 4x2), 4H (integral permanente, 4x4), 4HLc (integral temporária com diferencial bloqueado) e 4LLc (integral temporária com diferencial bloqueado e reduzida). É possível alternar entre o 2H e o 4H a até 100km/h.

Não é o motor a diesel mais poderoso dentre as picapes médias, porém, leva as 2 toneladas da versão Savana com decência e até uma certa esperteza, garantindo um 0 a 100km/h em pouco mais de 10 segundos e uma velocidade máxima de 190km/h. Sobre consumo, nossa média geral em percurso misto (e algumas escapadas do asfalto) oscilou entre 8 e 9km/l, se mostrando ligeiramente inferior ao que é possível nas versões convencionais - culpa dos pneus trilheiros, dentre outros fatores exclusivos da variante. Os freios são por discos ventilados na dianteira com tambores na traseira, enquanto a suspensão traz molas helicoidais na frente e feixes semi-elípticos atrás.

Cockpit do L200 Triton Savana é bastante simples, mas confortável.

Os brutos também confortam

A versão Savana é baseada na intermediária HPE, entretanto, herda alguns poucos itens da top HPE-S para garantir um pouco mais de comodidade nas aventuras, seja nas estradas ou fora delas. Sem opcionais, a variante aventureira traz recursos como: sete airbags, computador de bordo completo, câmera de ré com linhas dinâmicas, faróis Full LED em projetor com ajuste elétrico de altura e luzes diurnas (DRL), faróis de neblina halógenos, ar condicionado dual zone com sistema de ventilação traseira, piloto automático, volante multifuncional com ajustes de altura e profundidade, retrovisores externos com ajuste e rebatimento elétricos, sensores crepuscular e de chuva, sensores traseiros de estacionamento, central multimídia JBL com GPS off-line e conexão Bluetooth, banco do motorista com ajustes elétricos, entre outros.

Quando se compara a Savana com a HPE-S, é possível sentir algumas faltas como: retrovisor interno fotocrômico, lavadores de faróis, monitoramento de pontos cegos, sensores dianteiros de estacionamento e chave presencial, além de recursos semiautônomos de segurança como frenagem autônoma de emergência, farol alto automático e monitoramento de tráfego traseiro. Algumas ausências se explicam pela preferência da marca em manter a robustez do L200 Triton Savana e facilitar/baratear eventuais reparos, livrando o proprietário de se preocupar com sensores e atuadores extras; em contrapartida, explicita que o compromisso da versão aventureira definitivamente não é com o custo X benefício, uma vez que traz menos equipamentos do que uma outra versão de menor valor na tabela atual.

Bancos são revestidos em couro.

Ao seu dispor, comandante

Rodamos cerca de 400km com o aventureiro japonês e se fôssemos escolher uma única palavra para resumir a experiência, ela seria: chocante! O L200 Triton normal já é parrudo e imponente, todavia, o "tempero" da Savana faz a picape ficar ainda mais alta por conta dos pneus especiais e o rack de teto, além das molduras extra dos para-lamas que dão volume lateral. A cor amarela também é exclusiva da versão e se sobressai mediante os demais detalhes em tons escuros, ajudando a evidenciar as rodas de aço estampado que, junto dos pneus com grandes dentes de borracha, denunciam a proposta da picape de enfrentar o apocalipse.

Alças embutidas nas colunas A ajudam a entrar na cabine - é um carro alto e a ausência de estribos pede que as pernas sejam bem levantadas. No ato da partida, o 2.4 turbodiesel ronca grave e arranca sorrisos de quem sente falta desse tipo de sensação cada vez mais rara nos tempos atuais onde mandam os carros excessivamente anestesiados. Os bancos são confortáveis e o espaço é suficientemente bom para todos, mas como é de praxe nas picapes médias, não há fartura para se esticar as pernas, por exemplo. Na hora de sair, um leve pesar na direção nos lembra de que o sistema ainda conta com assistência hidráulica, contrariando as tendências atuais, porém, contribuindo com a pegada "raiz" que o cliente habitual da Savana aprecia.

Recirculador de ar no teto ajuda a refrescar a segunda fila de bancos, contando com três velocidades de ventilação que podem ser ajustadas por um comando dedicado.

Logo nos primeiros quilômetros percorridos, o L200 Triton Savana encanta justamente por romper com os padrões e compromissos da maioria esmagadora dos carros de hoje em dia: não há muito filtro para as coisas. O motor turbodiesel é claramente percebido mesmo com as janelas fechadas e o ar condicionado ligado, mas caso decida passear com os vidros abertos, terá o extra do ruído vigoroso da admissão de ar pelo snorkel bem no pé do ouvido, acompanhado do assobiar da turbina e as rotações crescentes a cada acelerada, fazendo tudo parecer um parque de diversões para os entusiastas. Inclusive, quase sempre, parece mais interessante dirigir com as janelas abertas justamente por isso.

A suspensão macia tem curso bastante longo e não é à toa, pois não se pode esquecer da proposta aventureira da picape. O resultado na prática é que a Savana acaba por sacudir mais do que o desejado em quebra-molas, buracos e defeitos da pista - não chega a causar enjôo ou passar insegurança, mas é fato que o rodar está longe de ser dos mais afiados. Para compensar, as batidas secas são inexistentes e o utilitário não reclama de absolutamente nada, passando por alguns obstáculos como se não estivessem ali. Uma grata surpresa foi a do rodar deveras silencioso dos pneus trilheiros, algo raríssimo nesse tipo de composto.

Pneus Goodyear Wrangler Duratrac são voltados ao off-road pesado. Rodas de ferro são mais resistentes e fáceis/baratas de reparar caso necessário.

Outra boa surpresa foi a disposição do 2.4 turbodiesel até quando está fora de sua faixa de entrega máxima de potência e torque. É um motor bastante elástico e que não nega fogo mesmo em velocidades mais altas, fazendo a picape avançar com vigor e atender a todos os desejos do motorista no tempo em que ele quiser; a transmissão automática, por sua vez, trabalha sem ser percebida e segura ou avança as marchas no tempo apropriado. Chegamos a fazer um off-road de leve em areia fofa e tudo o que a Savana pediu para sair do lugar foi a tração no modo 4H, integral sem bloqueio de diferencial; se a situação apertasse, ainda tínhamos dois outros modos de tração nas quatro rodas (incluindo um com reduzida) para escolher e duas pranchas de desencalhe que viajam presas no bagageiro superior, além do "Off-Road Mode" que altera parâmetros do carro ao toque de um botão, entre quatro modos diferentes de acordo com o piso em que se está. Em suma, não faltavam recursos para nos tirar de qualquer enrascada.

Entretanto, é claro que o convívio com o L200 Triton Savana não é feito apenas de alegrias. Algumas coisas incomodam e começamos pelo sensor de ré que literalmente grita no ouvido do ocupante atrás do motorista e não tem como ser regulado pela central multimídia. Aliás, quase nada pode ser configurado pelo equipamento e esse é um erro muito básico de comodidade que inúmeros carros mais baratos não cometem. Outro ponto é que, justamente por ser uma versão aventureira, os lavadores de faróis seriam úteis para limpá-los de eventuais sujeiras provenientes de um atoleiro, por exemplo. As úteis caixas MitSmart Box na parte direita da caçamba ajudam e podem ser trancadas com chave, mas são barulhentas e não trazem revestimento interno para proteger eventuais cargas. Sobre o rack de teto, ele acaba por criar mais resistência aerodinâmica (aumentando o consumo) e faz barulho considerável acima de 95km/h; enquanto não precisar dele, talvez seja mais interessante guardá-lo em casa. Por fim, mesmo diante da proposta, certos equipamentos deveriam compor a lista de um veículo desse preço.

Faróis estreitos conferem uma "cara de mau" ao utilitário. As setas direcionais são integradas na mesma peça dos faróis de neblina.

Avaliação geral

Design: enquanto o modelo pré-facelift da atual geração do L200 Triton apresentava um design deveras desengonçado com excesso de linhas curvas, a Mitsubishi corrigiu isso e acertou em cheio na reestilização. A picape ficou agressiva, elegante e a versão Savana eleva essa agressividade a um novo patamar, trocando a elegância por ares mais exóticos, nem um pouco discretos. Por onde passamos, o utilitário chamou atenção e fez boa vista. Alguns podem achá-lo exagerado demais e é exatamente isso que ele quer. Ao nosso ver, o conjunto ficou perfeito e não mudaríamos absolutamente nada. Nota: 10

Interior: picapes médias não são conhecidas por refinamento na cabine e o L200 Triton não é diferente. O plástico rígido predomina por todos os cantos e as mínimas partes em tecido se encontram nos apoios de braço das quatro portas. É tudo bem montado, sem peças desalinhadas ou rebarbas, contudo, não é um acabamento digno de um veículo de 300 mil reais. Para compensar, a versão Savana troca o carpete da porção inferior por um revestimento tipo emborrachado, fácil de limpar e até de lavar se for necessário. Não é um ambiente desagradável, entretanto, é simplório demais. Nota: 5

Mecânica: como dissemos anteriormente, o 2.4 turbodiesel não está entre os mais poderosos da categoria, mas não faz feio e não decepciona quando é mais exigido. O snorkel funcional aumenta, de fato, a capacidade de imersão e, mesmo sem trazer refinamentos mecânicos, o L200 Triton Savana mostrou que consegue fazer tudo o que outros mais sofisticados fazem e até mais um pouco. Nota: 9

Tecnologia: se considerarmos apenas o preço em vista do conteúdo, falta muita coisa para um veículo desse valor. Se, por outro lado, levarmos a proposta principal de uso em conta, é possível relevar certas faltas. O banco do motorista com ajustes elétricos, os faróis em LED e o ar de duas zonas com recirculador traseiro foram ótimos acréscimos diante dos modelos mais antigos, porém, tecnologia embarcada ainda está longe de ser o forte da Savana. Nota: 5

Conveniência: a chave é tradicional, contando apenas com trava e destrava das portas. Somente a janela do motorista possui a função um-toque para subir e descer e há uma única porta USB em toda a cabine. Os quebra-sóis não trazem iluminação e apenas o do passageiro conta com espelho. Em contrapartida, o rack de teto possui muitos pontos de fixação e pode servir para acomodar as malas da família em viagens (desde que protegidas com alguma capa), além das caixas MitSmart na caçamba que podem guardar ferramentas, lanternas e outros recursos úteis. Nota: 5

Acomodações: os bancos são bons e não cansam mesmo em viagens mais longas, mas já que a Mitsubishi colocou ajustes elétricos para o do motorista, por que deixou o ajuste lombar de fora? Além disso, o apoio de braço dianteiro só serve se o banco for colocado em posições mais baixas; nas mais altas, fica inutilizável por ser fixo. A caçamba comporta bons 1.046 litros e aguenta até 1 tonelada cravada de carga. Atrás, bom espaço lateral, cintos de três pontos e encostos de cabeça para todos - seria perfeito se os cintos das laterais tivessem lugares para se acomodar quando não estão em uso, pois ficam soltos e fazem barulho por bater nos plásticos de acabamento. Nota: 6

Funcionalidades: tudo no L200 Triton Savana funcionou como deveria, em todo o tempo, sem travamentos ou bugs. Nota: 10

Desempenho: para um veículo desse tamanho e que pesa pouco mais de duas toneladas, o desempenho é muito bom. Sobra disposição para se fazer qualquer coisa e, além disso, a Savana é feita para ir a (literalmente) qualquer lugar. Mesmo com a suspensão molenga, o que faz a carroceria rolar bastante em curvas, a picape não passa insegurança e diz ao motorista que pode ser mais "abusada". Nota: 8

Segurança: a atual geração do L200 Triton oferecida no Brasil nunca passou por um crash-test - o Latin NCAP testou uma unidade em 2019, mas não era o modelo ofertado por aqui. Isso deixa a incógnita sobre o comportamento de sua estrutura, entretanto, os sete airbags e as quatro barras de proteção para impactos laterais que a marca afirma estarem presentes poderiam garantir bons resultados. Como estamos no campo da especulação, não há como pontuar grande coisa. Nota: 5

Custo X Benefício: chegamos ao tópico mais delicado de nossa avaliação geral, especialmente quando se fala de um carro de nicho. Em uma análise fria e racional, a versão Savana simplesmente não vale a pena do ponto de vista financeiro - custa mais do que a HPE-S pela tabela atual, entrega menos tecnologia embarcada, menos recursos de comodidade e sua concepção reduz o conforto no uso geral. Acontece que, sendo um produto projetado para um público específico, o lado objetivo também conta e a Savana gabarita com louvor. São pouquíssimos os veículos 0km verdadeiramente feitos para o fora-de-estrada em nosso país e a configuração Savana já sai pronta das lojas, podendo ser levada diretamente ao atoleiro mais próximo ou servindo de base sólida para projetos ainda mais extremos. Por ser tão competente no que se propõe, compensará o que seria uma nota ruim da ótica do custo X benefício; o custo X diversão ou custo X proposta, como quiser chamar, é muito interessante. Nota: 8

Avaliação final: 71/100

Lanternas trazem luzes de posição e freio em LEDs.

Considerações finais

Quer uma picape só para rodar por aí e ostentar perante os outros? Existem inúmeras opções, algumas até bem mais baratas, um pouco menores e bem melhores de se colocar no uso diário. Quer uma bruta para assustar compactos pelas ruas? É preciso desembolsar bem mais dinheiro e levar um mini-caminhão. Procura um utilitário que também seja perfeitamente utilizável como carro da casa, atendendo a sua família com cônjuge e filhos confortavelmente acomodados? Novamente, são muitas as opções, de mais baratas a mais caras, dos mais variados tamanhos e com diferentes opções mecânicas.

Resumidamente, o cenário onde um L200 Triton Savana se encaixa como melhor compra é bastante restrito. Como segundo carro, brinquedo de fim de semana ou outros usos que sua criatividade conseguir pensar, dificilmente terá opções melhores no mesmo valor. A Savana nasceu para quem busca vivenciar as origens do termo "utilitário", tendo um veículo que pode ir onde muitos nem sonhariam, mas sem perder a confiabilidade e a garantia das modificações de fábrica. É quase como seu gênio pessoal da lâmpada mágica, pronto para atender aos seus desejos mais exóticos sobre rodas.


O modelo avaliado não possui concorrentes diretos na categoria picape média aventureira em sua faixa de preço.

Concorrentes indiretos (entre 280 e 320 mil reais): Ford Ranger V6 XLS, XLT ou Limited, Toyota Hilux SRV, Nissan Frontier XE, Platinum ou PRO-4X, Chevrolet S10 LTZ ou High Country

Laterais trazem adesivos 4x4 e, na caçamba, o nome Savana.

Ficha técnica

Motor: 2.4 turbo, 4 cilindros em linha, 16 válvulas, diesel
Potência: 190cv a 3.500rpm
Torque: 43,9kgfm a 2.500rpm
Transmissão: automática de seis marchas
Tração: integral seletiva (4WD)
Suspensão: independente na dianteira, eixo de torção na traseira
Freios: discos ventilados na dianteira, tambores na traseira
Direção: hidráulica
Pneus: LT265/70 R17
Comprimento: 5,37m
Largura: 1,87m
Entre-eixos: 3m
Altura: 1,80m (sem rack)/1,93m (com rack)
Peso: 2.020kg
Caçamba: 1.094l
Carga útil: 1.000kg
Capacidade de reboque com freio/sem freio: 2.300kg/750kg
Tanque de combustível: 76l

0 a 100km/h: 10,4 segundos
Velocidade máxima: 190km/h


Fotos (clique para ampliar):