Por Redação
Pela primeira vez, City será vendido no Brasil como hatchback. Foto: Divulgação |
A Honda do Brasil apresentou, na manhã desta quinta-feira (18/11), a nova geração do City para a imprensa nacional. O modelo chega para inaugurar o que a marca chama de "nova fase" em nosso território e tem duas difíceis missões: tentar acalentar os órfãos do Civic que passará a vir somente importado (e bem mais caro) e, por outro lado, tentar convencer os órfãos do Fit que se despede do país, sendo substituído pelo novo City hatch. Esta é a sétima geração global e a terceira a ser vendida no Brasil.
A nova geração teve seu visual totalmente repaginado e ficou mais tecnológica, além de trazer novidades mecânicas que não mudaram a pegada do carro, mas que prometem torná-lo mais econômico, esperto e melhor de dirigir em todas as condições. Contrariando as expectativas de um 1.0 turbo, o novo City continua com motor 1.5 aspirado flex, mas com novidades que resultaram em 126cv e 15,8kgfm (com etanol) de potência e torque máximos.
Nova carroceria hatch substitui o finado Fit. Foto: Divulgação |
Medindo 4,54m de comprimento, 1,74m de largura, 1,47m de altura e com 2,60m de entre-eixos, o novo City em carroceria sedan se diferencia do anterior por milímetros, mas a montadora alega ter feito mudanças estruturais para melhorar o espaço interno. O porta-malas é de 519 litros.
Já no hatch, as medidas diferentes do sedan são os 4,34m de comprimento e os 268 litros do porta-malas. Ele é mais comprido do que o Fit que substituirá, mas tem menos porta-malas e é mais baixo, embora entregue maior capacidade de carga total no sistema de bancos Magic Seat com 1.168 litros ante os 1.045l do Fit.
Interior do sedan na versão Touring pode vir com acabamento em dois tons, dependendo da cor externa. Foto: Divulgação |
O novo City sedan chega em três versões, todas sem opcionais. São elas:
EX (R$108.300): seis airbags, controles de tração e estabilidade, faróis com projetor halógeno e luzes diurnas em LED, faróis de neblina, rodas aro 16 com acabamento diamantado, chave presencial com partida por botão, câmera de ré, ar condicionado digital com saídas traseiras, volante multifuncional com paddle-shifters, central multimídia com tela de 8 polegadas e espelhamento para smartphones sem fio, câmera de ré, sistema de monitoramento de pressão dos pneus e bancos em tecido.
EXL (R$114.700): conteúdo da EX + painel de instrumentos semidigital com tela de 7 polegadas, bancos em couro, sistema LaneWatch com câmera de ponto cego no retrovisor direito e sensores traseiros de estacionamento.
Touring (R$123.100): conteúdo da EXL + faróis principais e de neblina em LED, sensores dianteiros de estacionamento e pacote Honda Sensing com sistemas semiautônomos - frenagem automática de emergência, farol alto automático, piloto automático adaptativo e assistente de permanência em faixa com correção de direção.
Diferenças internas entre as versões se restringem ao painel de instrumentos e acabamento dos bancos. Foto: Divulgação |
Já o hatch chega em apenas duas versões com pacote de itens semelhante, mas os preços ainda não foram revelados em razão do lançamento que só ocorrerá em Março de 2022, enquanto que o sedan começará a ser vendido oficialmente em Janeiro. Ambos os modelos terão um período de pré-venda que se iniciará na próxima terça-feira (dia 23) para o sedan e em Janeiro para o hatch.
As diferenças nas listas de itens entre o hatch e o sedan é que no hatch, o sistema LaneWatch só existe na versão Touring. O dois-volumes também terá duas opções de cores indisponíveis no sedan: Cinza Grafeno e Vermelho Mercúrio, ambas com acabamento perolizado. Outro ponto é o acabamento interno: enquanto o sedan pode ter couro claro na versão Touring, o hatch vem sempre com acabamento preto.
Motor passou por mudanças significativas, mas não é totalmente novo. Foto: Divulgação |
O conjunto mecânico do novo City é sempre o mesmo, independente da carroceria ou da versão. Trata-se do conhecido motor 1.5 aspirado flex com sistema i-VTEC que ganhou injeção direta de combustível e duplo comando de válvulas, tudo para melhorar o desempenho e o consumo de combustível. Entregando 126cv de potência máxima com qualquer combustível, a diferença fica apenas no torque máximo: 15,8kgfm com etanol, 15,5kgfm com gasolina.
No mais, o novo City manteve características do antigo: suspensão traseira por eixo de torção, freios a disco somente nas rodas dianteiras e transmissão automática do tipo CVT que pode simular sete marchas no modo Sport ou nas trocas manuais. A Honda afirma ter promovido atualizações tanto na suspensão quanto na transmissão para melhorar o comportamento dinâmico do compacto.