Modelo cedido por Costallat Automobile
Com a recente chegada do novo Polo, a Volkswagen ficou com nada menos que quatro hatches compactos em sua linha. O Fox deverá deixar o mercado ainda em 2018 para favorecer o irmão mais novo, enquanto que o veterano Gol será atualizado para voltar a ser atraente diante da concorrência. E o que será do Up!, o menor e mais barato da família?
O fato é que o subcompacto europeu possui uma proposta bem específica, contando com características que o distanciam dos demais irmãos. Para conferir do que ele é capaz, pudemos testar um exemplar da extinta versão High que se posicionava entre a intermediária e as topo-de-linha "BWR"; equipado com o polêmico 1.0 TSI de 105cv, injeção direta e câmbio manual de cinco velocidades, o carro foi cedido pelos parceiros da Costallat Automobile e está à venda por R$42.500 com 51 mil km rodados.
O fato é que o subcompacto europeu possui uma proposta bem específica, contando com características que o distanciam dos demais irmãos. Para conferir do que ele é capaz, pudemos testar um exemplar da extinta versão High que se posicionava entre a intermediária e as topo-de-linha "BWR"; equipado com o polêmico 1.0 TSI de 105cv, injeção direta e câmbio manual de cinco velocidades, o carro foi cedido pelos parceiros da Costallat Automobile e está à venda por R$42.500 com 51 mil km rodados.
Essencialmente urbano
O Up! foi pensado originalmente para jovens solteiros que se locomovem com frequência nos grandes centros urbanos e precisam de um modelo prático, esperto e econômico. Além de atender a esses três requisitos, o Up! fica ainda melhor quando equipado com o motor turbinado pois anda mais e -pasmem- bebe menos (quando comparado com o 1.0 MPI aspirado de três cilindros). O consumo urbano fica na casa dos 14km/l, enquanto o rodoviário fica em 17km/l sempre com gasolina.
O Up! foi pensado originalmente para jovens solteiros que se locomovem com frequência nos grandes centros urbanos e precisam de um modelo prático, esperto e econômico. Além de atender a esses três requisitos, o Up! fica ainda melhor quando equipado com o motor turbinado pois anda mais e -pasmem- bebe menos (quando comparado com o 1.0 MPI aspirado de três cilindros). O consumo urbano fica na casa dos 14km/l, enquanto o rodoviário fica em 17km/l sempre com gasolina.
Outro ponto que chama atenção é seu desenho deveras exótico, com linhas retas e aspecto geral mais quadrado, o que o faz bem diferente do que estamos habituados a ver nas ruas hoje em dia. São elementos de design típicos de quem busca evidenciar uma proposta mais urbana, inclusive pelo aproveitamento de espaço, pois quinas retas são melhores que cantos arredondados. Além de tudo, o Up! é um dos poucos Volkswagen que podem se gabar de não se parecer com nenhum outro membro da família.
Somente o necessário
Mesmo na versão mais completa, o Up! traz uma lista de equipamentos enxuta que contempla todo o necessário, num pacote vulgarmente conhecido como "kit dignidade": o High conta com rodas de liga de 15 polegadas, faróis de neblina, trio elétrico (vidros dianteiros, travas e retrovisores), direção elétrica, rádio, sensores de ré, computador de bordo, entre outros detalhes menores. Ar condicionado, sistema de navegação e bancos em couro sintético eram opcionais separados que contemplam nosso teste (com exceção da navegação).
Personalidade própria
Ao volante do Up!, as sensações são mistas. Não dá pra se sentir em um subcompacto, o que tem seu lado positivo (ninguém se sente sufocado) e negativo (o motorista pode não conseguir se lembrar de aproveitar os benefícios da carroceria diminuta na hora de estacionar, por exemplo). Colaboram pra isso a presença do 1.0 TSI que apresenta desempenho de motor maior e o ajuste da direção elétrica, que apesar da assistência se mostrou mais dura que nos irmãos Gol/Fox/Polo; em contrapartida, a suspensão está entre as mais macias, ainda que as rodas de aro 15 não permitam tanto conforto quanto as de aro 14 das versões mais baratas. Em suma: o Up! é um pequeno que busca parecer grande.
Se comparado com os concorrentes Kwid e Mobi, o modelo da VW se mostra o melhor de dirigir e o mais econômico, só perdendo para o porta-malas e entre-eixos do Renault (que nós testamos aqui) e o conteúdo do Fiat, que traz um pacote de itens um pouco melhor por pouco menos. Cada um conta com suas particulares, sendo o Up! o único com controle de tração (somente quando equipado com motor turbo), o Kwid com quatro airbags e câmera de ré, e Mobi com comandos no volante e sistema que transforma o celular em um multimídia (opcional Live On).
Questão de prioridades
O segmento dos subcompactos é voltado a quem procura gastar pouco em um 0km. Curiosamente o Up! não atende a esse público, pois nessa categoria cada centavo é precioso e, atualmente, o preço da versão de entrada encosta nas variantes topo-de-linha dos concorrentes diretos; isso porque ele apresenta uma construção mais refinada que a média do segmento, o que lhe garantiu 5 estrelas no último crash test do Latin NCAP em 2016. O Up! se mostra uma escolha interessante para quem quer um bom veículo urbano que ofereça economia, espaço interno razoável e mais qualidade construtiva.
Confira mais fotos do Up! High TSI (clique para ampliar):
Somente o necessário
Mesmo na versão mais completa, o Up! traz uma lista de equipamentos enxuta que contempla todo o necessário, num pacote vulgarmente conhecido como "kit dignidade": o High conta com rodas de liga de 15 polegadas, faróis de neblina, trio elétrico (vidros dianteiros, travas e retrovisores), direção elétrica, rádio, sensores de ré, computador de bordo, entre outros detalhes menores. Ar condicionado, sistema de navegação e bancos em couro sintético eram opcionais separados que contemplam nosso teste (com exceção da navegação).
Personalidade própria
Ao volante do Up!, as sensações são mistas. Não dá pra se sentir em um subcompacto, o que tem seu lado positivo (ninguém se sente sufocado) e negativo (o motorista pode não conseguir se lembrar de aproveitar os benefícios da carroceria diminuta na hora de estacionar, por exemplo). Colaboram pra isso a presença do 1.0 TSI que apresenta desempenho de motor maior e o ajuste da direção elétrica, que apesar da assistência se mostrou mais dura que nos irmãos Gol/Fox/Polo; em contrapartida, a suspensão está entre as mais macias, ainda que as rodas de aro 15 não permitam tanto conforto quanto as de aro 14 das versões mais baratas. Em suma: o Up! é um pequeno que busca parecer grande.
Se comparado com os concorrentes Kwid e Mobi, o modelo da VW se mostra o melhor de dirigir e o mais econômico, só perdendo para o porta-malas e entre-eixos do Renault (que nós testamos aqui) e o conteúdo do Fiat, que traz um pacote de itens um pouco melhor por pouco menos. Cada um conta com suas particulares, sendo o Up! o único com controle de tração (somente quando equipado com motor turbo), o Kwid com quatro airbags e câmera de ré, e Mobi com comandos no volante e sistema que transforma o celular em um multimídia (opcional Live On).
Questão de prioridades
O segmento dos subcompactos é voltado a quem procura gastar pouco em um 0km. Curiosamente o Up! não atende a esse público, pois nessa categoria cada centavo é precioso e, atualmente, o preço da versão de entrada encosta nas variantes topo-de-linha dos concorrentes diretos; isso porque ele apresenta uma construção mais refinada que a média do segmento, o que lhe garantiu 5 estrelas no último crash test do Latin NCAP em 2016. O Up! se mostra uma escolha interessante para quem quer um bom veículo urbano que ofereça economia, espaço interno razoável e mais qualidade construtiva.
Confira mais fotos do Up! High TSI (clique para ampliar):